O suprassumo de tudo é: Patrocínio e região tem uma Deputada Federal: GREYCE ELIAS e uma Deputada Estadual: MARIA CLARA MARRA.
Como foram as eleições 2022, em Patrocínio? Senta que lá vem história...

Primeiro, graças ao céu, elas se foram. Deixando uma ressaca eleitoral nunca vista, mas com um saldo positivo.

VERDE E AMARELO X VERMELHO

Eleição para presidência, seguiu a tendência nacional. L x B. O PT local apesar de ter muitos simpatizantes, nunca foi um partido expressivo em Patrocínio.
O partido fundado por Lula, apresentou Quintino, como candidato a vice em 1992; depois, em 2000, chegou à Câmara Municipal, com Maurílio Brandão; oito anos depois Fausto Amaral, chegava como vice- prefeito. Hoje, o PT, não tem expressividade, gente eleita, mas tem representantes, militantes e simpatizantes.

Bolsonaro da mesma forma, não tem, representação politico/ partidária, mas tem um forte movimento formado por empresários, profissionais liberais e patriotas que comungam de suas ideologias. Isto ficou claro, numa grande carreata que ocorreu em um sábado antes da eleição. A campanha para presidente se deu mais nas redes sociais, nas guerras de 'feiquinius' e desmoralizados institutos de pesquisas, tentando desesperadamente manipular o eleitorado.

No dia da eleição, o povo saiu pacificamente às ruas, usando, democraticamente as cores verde amarelo ou vermelho.

Na hora do voto, no entanto, a máquina do sistema emperrou feio. Filas quilométricas, para a leitura biométrica. Coisa patética. O presidente do STE - aquele cabeça de ovo... chôco, só se preocupou com gente portando armas, ( como se eleitores fossem bandidos) , e uso de celulares na votação,( como se eleitores fossem crianças) esqueceu de agilizar o processo. Põe na conta dele as abstenções. Fiquei uma hora e meia na fila.

A MARCA VENCEDORA DE DEIRÓ.

Não tem como. Deiró, já entrou para história como um dos melhores prefeitos de Patrocínio.
Quando foi deputado estadual por três mandatos, escrevi um artigo dizendo que ele era um "Executivo no Legislativo"
De fato. O homem sabe fazer milagre com orçamento curto. Sabe listar prioridades. Durante a pandemia ele inaugurou o melhor Pronto Socorro da região. Paga o funcionalismo em dia desde o primeiro dia do seu governo, mesmo quando teve de decretar estado de calamidade pública...

Mas vamos falar do último grande feito de Deiró Marra:
Cerca de um ano, até menos do que isto, oito, nove meses, a cidade não conhecia, Maria Clara Marra. Como é muito discreto com a vida familiar, somente alguns parentes e amigos restritos do casal Deiró/ Labibe, sabiam da existência dessa jovem de 23 anos, ( que como o pai, faz aniversário tbem em 14/01)
De repente, uma jovem sorridente e bem articulada, aparecia em público ao lado do pai. Aliás, virou a sombra dele. Onde o pai, tirava seu pé, a filha colocava o dela." Ela será minha substituta na Assembleia legislativa"

Quando a campanha, propriamente dita, começou, ela, foi pra rua, com uma garra e determinação só vista por mim em Júlio Elias. 
Ai, ocorreu, um fenômeno que não entendi. Não posso, portanto, fazer uma leitura. A imensa maioria dos secretários municipais, se licenciaram, tiraram férias, para acompanhar Maria Clara em sua campanha. Até os vereadores, sabemos que 12 vereadores em 15, são da base do governo, entraram em campo. Outro fenômeno. Na última sessão, faltaram 10, vereadores a reunião foi suspensa por falta de quórum. Estiveram presentes prontos para o trabalho legislativo daquele dia: Chiquita, Prof, Alexandre, Odirlei Magalhães e Thiago Malagoli. Só.

Vou aguardar pra ver, ou, Maria Clara, tem um grande carisma. Ou foram constrangidos a participar, por serem "do grupo"

Aí penso. Se eu trabalhasse na prefeitura, mas não gostasse de me envolver em política, seria respeitado ou estaria no olho da rua? E se eu votasse em outro candidato, e caísse no conhecimento de um manda-chuva, seria exonerado e execrado?

Agora. Somente o dinheiro do foguetório que espocaram numa carreata, no bairro Morada Nova, ajeitaria minhas contas.

Não conheci, pessoalmente Maria, claro, ela passou, perto de onde moro, umas duas vezes. Minha esposa, Solange, a conheceu, chegou em casa toda encantada: " Sabe quem acabo de encontrar? Ela, Maria Clara, Deiró, Valtinho e Leandro Caixeta! Nossa, ela é muito simpática e muito educada!"

Era minha candidata. Quando fui votar, a seção eleitoral da escola José Eduardo Aquino, Morada Nova, tinha um absurdo mar de santinhos dela. Será se mudei meu voto? Não importa foi eleita com expressivos 42. 415, votos. Quase bate o recorde do pai que era 44.248 votos. Escreve ai, se não bandear para o lado esquerdismo/ petista, essa menina inteligente, alegre e determinada, vai longe!

Já disse que Maria Clara, é a primeira deputada estadual feminina por Patrocínio?

FALTOU DEBATE

Ao contrário da eleição passada, nem a imprensa e nunhuma entidade, promoveu debates ou rodadas de entrevistas com os candidatos. Para fazer justiça somente o Portal Maisum Online, realizou entrevistas com alguns dos candidatos. A que se dizer também que a legislação eleitoral engessa bastante a imprensa. Mas faltou aquele debate democrático.

DOUTOR GUSTAVO BRASILEIRO

Foi vice- prefeito de Patrocínio de 2017 /20.
Logo se rompeu com o prefeito. Pra quem não se lembra. Gustavo, revelou seu desejo de ser pré -candidato a deputado estadual, Deiró, não aprovou a decisão e disse que Gustavo, não poderia usar a estrutura da prefeitura como trampolim político. Foi pra geladeira.
Desde então continuou no cargo, trabalhou, mas não fez mais parte do governo. Gustavo quis aparecer? Quis passar na frente do prefeito? Faltou diálogo. Talvez Deiró, só goste de quem come na mão dele?

Gustavo tem personalidade e opinião formada.

Outra. Não deu pra entender, por que Gustavo, não tem o apoio do tio Silas Brasileiro, seu legado de trabalho, ética, integridade de caráter, é precioso. Gustavo, no entanto, contou com o apoio de Greyce Elias ( que precisa comer muito feijão para chegar aos pés de Silas)

Quando, fiz alguma referência com relação ao apoio ao sobrinho, Silas, imediatamente gravou um vídeo, declarando apoio irestrito à Maria Clara. Pensei, " tem dó João jiló" Se Dona Lica fosse viva.. Que decepção... Pensei em votar nele, mas pensei na tristeza da Vó . Desisti?

Candidato pelo Partido Novo, Gustavo não usou o " fundão eleitoral" sendo isto, um princípio áureo de seu partido. Entretanto, os demais usam e abusam, o que o coloca em flagrante desvantagem. Mas Gustavo, foi guerreiro, a cidade estava "fechada" com Maria Clara, ele arrancou expressivos 24.177 votos. Campanha limpa, sem estardalhaço.

Ficando na suplência do Novo. Como foi o candidato apoiado por Zema, espera-se que o governador o convide para seu novo secretariado. Gustavo, não pode é desistir da vida pública, já é uma grande liderança na região.

MARCELO QUEIROZ

Foi um grande injustiçado. Emprestou seu nome nesse pleito. Filho do maior deputado estadual de Patrocínio em todos os tempos. 06 mandatos, Presidente da Assembleia Legislativa, diversas vezes cogitado para ser candidato ao governo de Minas. Foi para esfera federal, infelizmente se envolveu com "mensalão" mas se livrou das acusações. A dobradinha com Silas Brasileiro prefeito, foi o tempo de maior prosperidade em Patrocínio.

Marcelo, ainda contou com o apoio do ex- prefeito Betinho, que depois de dois mandatos deixou a prefeitura com alto índice de aprovação.
Também, contou com outro apoio de peso. Ex- prefeito Júlio Elias. Comandou Patrocínio por duas gestões, deixou sua marca arrojada. Canalizando as avenidas sanitárias, reformas no centro administrativo, construção do Cristo Redentor. E pensava Patrocínio como cidade polo regional.

Marcelo, portanto foi bem referendado, mas não foi bem avaliado pelo eleitorado. Marcelo, é íntegro e de grande caráter, empresário bem sucedido. Gerador de emprego. Não necessitando da política para sobreviver..

O mais bem preparado de todos para o cargo.
Não tem nenhum sentido dar mais de 5. 000 para o desconhecido Nikolas Ferreira e apenas, 628 votos no filho da terra (12, 868, em todo estado)

Que Marcelo, não desista de Patrocínio.

DOBRADINHA VITORIOSA

O apoio do vereador Thiago Malagoli aos deputados Weliton Prado e Elismar Prado se tornou uma tradição. E mais uma vez foi vitoriosa. Foi um voto de gratidão e confiança.

CAMPEÃ DE VOTOS.

Se você olhasse para a reeleição da Deputada Greyce Elias, há dois meses, voce diria que seria improvável. Ou melhor: impossível.
Foi eleita tendo como bandeira a encalhada duplicação da rodovia 365.
Não tendo o mínimo de diálogo e alinhamento com a administração Deiró, não conseguia interagir com a população, nem divulgar o seu trabalho a contento.
O deputado de confiança da atual administração era Zé Vitor, da vizinha Araguari. Que diga- se de passagem, foi uma dobradinha que fez muito por Patrocínio.
Muita gente, portanto, pensava, que a volta de Greyce à Brasília, seria para arrumar as malas e esvaziar as gavetas.
Ela, porém trabalhou em silêncio.

Não por acaso Greyce significa "Graça" “dom divino”, “ajuda espiritual”, “mercê”, “benevolência" "favor não merecido"

." ..isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie”. Diz Paulo.

Na última eleição, Greyce, chegou, na bacia das almas. A votação bombástica de Janone, lhe favoreceu, no coeficiente eleitoral. Chegou com tímidos 37. 620 votos..

Deve ter gastado muito com o "fundão eleitoral" que é legal, mas imoral, o fato é que o resultado de seu trabalho fui surpreendente.

Seus apoiadores apareceram nas esquinas no centro da cidade, com uma plaquinha com os dizeres " Patrocinense vota em patrocinense" Pensei, repetem essa frase como papagaios. Duvido que a própria parlamentar candidata saiba que essa frase é do " Menestrel Rangeliano" - Eustáquio Amaral.

Greyce se fortaleceu, graciosamente. Firmou sua liderança regional.

Além de majoritária em Patrocínio, triplicou sua votação. Com 110. 346 votos, é a campeã de votos em Patrocínio em todos os tempos. Carismática, fala pelos cotovelos, inteligente e humilde.

Se pensaram em diminui-la em Patrocínio, ela se agigantou em Minas. 
Em suma. Greyce, Maria Clara, Gustavo Brasileiro, Marcelo Queiroz e Thiago Malagoli, novos líderes, pedindo passagem. Vejo com bons olhos.

Quem sabe eles chegam com uma nova e revolucionária mentalidade:
Passou as eleições, TODOS TRABALHANDO POR PATROCÍNIO...

COMENTÁRIO VIA FACE

- ZELOI NETO: “Amigo Milton Magalhães, grato pela citação. O Papo ZEN fez o convite a TODOS os candidatos de Patrocínio para participarem do podcast. Três deles (Henrique José, Gustavo Brasileiro e Marcelo Queiroz) responderam presente. Da nossa parte, cumprimos a função democrática... Grande abraço.”

- OUSANA MARIA MACIEL
“Excelente texto sobre as eleições com colocações pertinentes como é do seu costume só não gostei quando falou do Nicholas que já é um grande vereador e que será um excelente deputado. Esse rapaz tão novo e de tamanha representatividade. Fará muitas coisas no congresso defendendo os valores e os costumes e vetando aquilo que não fará bem a sociedade. Portanto merecidíssima a sua vitória. Acredito que nossa deputada estadual juntamente com seu pai fará um grande trabalho. Outra coisa é que Patrocínio não comporta um número grande de candidatos. Mas de qualquer maneira tá valendo”.

- PATRÍCIA FONSECA:  “Parabéns pelo texto. Análise precisa dos fatos. É bom demais ler algo sem amarras e sem lados. Uma análise sobre fatos de um ser humano, cidadão que ama sua cidade. Parabéns dobrado pra vc!”


 

Vestiu como ninguém a camisa do Patrocínio Esporte Clube no final dos anos 1960 e 1970. Faleceu numa tarde quinta-feira de abril de 2015, aos 69 anos de idade. Seu nome Eustáquio Frazão Ramos, mais conhecido pela torcida do Patrocínio e também do CAP, como Perereca. Não sei ao certo, mas segundo se falava, o apelido de Perereca se deu pelo falto de não ter medo de saltar para fazer as defesas no gol. Foi um grande goleiro. Ele foi um dos nomes mais importantes da história do futebol de Patrocínio, mas não só: era um bom humor ambulante. Onde chegava, não havia tristeza.

Perereca era conhecido não só em Patrocínio. Frazão jogou também em Patos pelo Mamoré e URT, em Monte Carmelo pelo Clube dos Cem, em Juiz de Fora pelo Tupi. Ele também atuou fora de Minas: em Goiás, no Atlético Goianiense e Anapolina; no Rio de Janeiro no Olaria; em Mato Grosso no Misto de Cuiabá. Também nas bases do Atlético-MG, América-MG e Cruzeiro. Quando parou no profissional, manteve sua paixão pelo esporte jogando pelo União (União Recreativa Patrocinense), de Patrocínio.

Fez muitos jogos memoráveis. Um deles jogou ao lado de Garrincha, numa partida exibição do craque do Botafogo e Seleção Brasileira na cidade, na década de 1970.

O Frazão era amigo e muito engraçado. Uma peça. É bom lembrar dele com alegria. Onde estava era rodeado de pessoas, todos querendo ouvir suas histórias, do futebol e de pessoas comuns. Combinamos de fazer, em vídeo para o canal da Rede Hoje, um programa semanal de seus "causos" no futebol, mas infelizmente, não fizemos.

Foi servidor público municipal de Patrocínio durante os governos de Afrânio Amaral. Atuou também pelo Grupo Áurea – Expresso União, Gol – em Brasília e trabalhava no aeroporto. Quando chegava alguém de Patrocínio e gritava: “Perereca, ô Perereca...”, ele fingia que não era com ele. É que no aeroporto todo mundo o conhecia como “senhor Frazão”.

Se eles descobrissem meu apelido não teria mais sossego com o pessoal da nossa companhia nem das outras, dizia.

Do futebol gostava de contar causos deliciosos de outro jogador que atuou com ele em muitos clubes, o “Pacuzinho”, de Monte Carmelo, que bebia muito. Lembro-me de duas.

Uma, na folga do time, o Pacuzinho encheu a cara e ficou até tarde no bar. Para ir pra concentração, tinha um atalho que passava dentro do cemitério da cidade onde jogavam. De madrugada, o Pacuzinho chamou um táxi para levá-lo à concentração. Só que o taxista não sabia do detalhe do atalho. Ela ia orientando o motorista sobre onde morava. Chegou em frente ao cemitério, o Pacuzinho disse:

É aqui que eu moro. Espera ai que vou buscar o dinheiro para pagar a corrida.

Quando o taxista o viu entrando no quebrado do muro do cemitério, ligou o carro e não voltou mais, nem pra receber.

O Perereca contava também que foram a uma cidade inaugurar um estádio. Quando o prefeito foi dar o pontapé inicial, o Pacuzinho entrou de sola.

Ele falou com o atacante:

Que é isso, rapaz, o homem é o prefeito da cidade!

E o Pacuzinho:

Perereca, cê me conhece, sabe que aqui dentro de campo não respeito nem minha mãe.

Assim era o Perereca ou Frazão.

Torcedor do Clube Atlético Mineiro e do Patrocínio Esporte (extinto), Eustáquio Frazão deixou a esposa Rosa Maria Duarte Ramos, os filhos Marco Wendell, Heloísa Helena, Elisângela Cristina, genros, nora, netos, irmãos, sobrinhos e muito amigos, eu entre eles. Saiu do dia a dia dos patrocinenses e entrou para a história da cidade como um de seus protagonistas. Saudades.


Esta cronica integra o livro "O Som da Memória - O retorno" , que será lançado nos próximos dias.


Fotos: Gado - Silvia ; leite - Jörg; porco - Wolfgang Ehrecke. Todos do Pixabay



Líder
. O Município continua sendo um na produção de leite. Na semana passada, o IBGE divulgou a pesquisa, referente à pecuária municipal de 2021. Município por município. Além do leite, Patrocínio se destaca quanto aos suínos. E um pouco também na aquicultura, especificamente na quantidade produzida de tilápia. Já na criação de outros animais é queda vertiginosa. Quase inacreditável.

QUARTO MAIOR DO BRASIL – Tanto na quantidade produzida de leite como no seu valor de produção, Patrocínio mantém o quarto lugar no Brasil. Em 2021, produziu 163.951.000 litros de leite de vaca. Essa espetacular produção também colocou Patrocínio no 2º lugar em Minas. Sim, vice-campeão mineiro do leite. Apenas superada pela produção de Patos de Minas, medida em 206 milhões de litros. Em termos nacionais, dois municípios do Paraná superam a dupla do Alto Paranaíba: Castro (381 milhões de litros) e Carambeí (228 milhões), respectivamente 1º e 2º lugar no País.

O DINHEIRO BRANCO – O leite patrocinense rendeu R$ 350 milhões, ou seja R$ 349.216.000,00. O campeão mineiro (Patos de Minas) arrecadou R$ 442 milhões. O 3º colocado no Estado, o vizinho Coromandel, teve a sua produção leiteira (128 milhões) gerando R$ 288 milhões. Assim, em ordem, Patos de Minas, Patrocínio, Pompéu, Lagoa Formosa e Coromandel dominam o leite mineiro. Com folga.

PRODUÇÃO PATROCINENSE – Nos últimos vinte anos, Patrocínio mais que dobrou a sua produção de leite. Em 2004, era quase 80 milhões de litros, teve o seu ápice em 2019 e 2020 (principalmente), chegando em 2021 com a produção de 164 milhões de litros de leite, com ligeira queda. Entretanto, o valor em reais subiu de R$ 90 milhões (2004) para R$ 350 milhões (2021). Mais de três vezes e meia maior. Registra-se que no ano passado o preço médio do leite teve aumento de 21%.

VACA ORDENHADA: DESTAQUE MENOR – Interessante. Em 2021, havia 26.752 cabeças de vaca ordenhada no Município. Com isso, nesse quesito, Patrocínio cai para o 7º lugar em Minas e 29º no Brasil. Mesmo nessa variável, Patos de Minas continua líder, mas Patrocínio é ultrapassado por Lagoa Formosa, João Pinheiro e cidades de outras regiões mineiras.

BOI E VACA: BOM E POUCO EXPRESSIVO – Em 31º lugar em Minas, o rebanho bovino patrocinense é composto de 109.985 cabeças. Isso corresponde a 25% do município de Prata, líder no número de bovinos em geral (400 mil cabeças).

REBANHO DE PORCOS – Com 165 mil cabeças, Patrocínio tem o 6º maior número de suínos de Minas Gerais. O que é expressivo. Uberlândia, com número quatro vezes mais, é o 1º lugar. Patos de Minas é o 2º lugar com 282 mil cabeças. As outras cidades do Estado que superam Patrocínio são Urucânia, Pará de Minas e Jequeri. Entretanto, o atual rebanho patrocinense é o maior na história municipal. Apenas o que se refere ao ano de 2013 ficou próximo.

MERECE ATENÇÃO – Já o rebanho de matriz suína caiu de 2013 (eram 14.000 cabeças) para 2021 (agora são quase 10.000 cabeças). Ainda assim, Patrocínio encontra-se no 7º lugar em Minas, com 9.900 cabeças de matrizes, segundo o IBGE. Patos de Minas tem o dobro (2º lugar) e o campeoníssimo Uberlândia, quatro vezes mais.

TEM PEIXE, SIM SENHOR! – A quantidade produzida de tilápia, em 2021, no Município atingiu 79 mil quilos. Isso proporcionou o 33º lugar no Estado, que é liderado por Morada Nova de Minas com quase 14 milhões de quilos de tilápia. Na região, apenas Araguari é importante (quase 2 milhões de quilos). A produção patrocinense em 2021 é modesta, porém é significativa em termos de consumo regional. A comercialização consequente correspondeu a R$ 632 mil. De 2017 a 2021, a produção de tilápia em Patrocínio permaneceu no mesmo patamar. Nem aumentou nem diminuiu.

CADÊ OS GALINÁCEOS? – O rebanho galináceo (galinha, galo, frango, peru, perdizes, etc.) patrocinense foi reduzido de 200 mil cabeças em 2012 para só 40 mil em 2021. Galinha, especificamente, caiu de 60 mil para o pífio 20 mil. Ou comeram ave demais ou deixaram a sua reprodução de lado. Algo aconteceu, ainda não explicado.

BURRO E CAVALO SEM PRESTÍGIO – Em 2010, também segundo o IBGE, Patrocínio tinha 5.000 cabeças de rebanho equino (cavalo, égua, jumento e outros similares). Onze anos depois (2021), passou apenas para a metade (2.500 cabeças).

CARNEIRO E BODE: RABEIRAS DA “SÉRIE B” – Patrocínio tem tão somente 132 caprinos (cabras e bode), o que posiciona o Município no distante 150º lugar em Minas. Em 2010, tinha 220 cabeças. Já o número de ovinos (ovelha e carneiro) é “menos pior”. Em 2021, havia 400 cabeças. Contudo, em 2010, existiam sobre o chão patrocinense 1.100 cabeças. Portanto, nem cabra nem ovelha estão bem, quanto à sua atual quantidade no Município.

MAIS “BAQUES” ENTRE OS ANIMAIS – O pequeno rebanho bubalino (búfalos) de Patrocínio caiu pela metade de 2010 para 2021 (de 85 para 40 cabeças). Até mel de abelha caiu pela metade. Ou seja, de 8.000 quilos em 2010 para 4.000 quilos em 2021.

POR FIM – Este é o mais perfeito retrato da pecuária de Patrocínio. E muito recente. O leite é a alegria. Embora sua grandeza indique a necessidade de indústrias lácteas de seu tamanho, de sua pujança. A tristeza fica com a redução de rebanho dos demais animais. Sigamos...

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Sei que muitos haverão de se espantar ao me ver falando. Considerando que não há nos anais da ciências, das artes e da história, registros nos quais um outro de minha espécie tenha soltado o verbo e se desbragado a falar.

Mas, ora gente, para que tanto assombro, já se esqueceram das histórias de Monteiro Lobato. É Antropomorfismo que fala. Não se lembram, Tia Anastácia quase caiu dura, quando aquela boneca de “paninho ordinário”desandou a tagarelar. Suspeitou-se até que o dr Caramujo tinha errado na dose da pílula falante. Emília, não só falou como, quase ateou fogo no Sítio do Pica Pau Amarelo com sua língua de trapo. E Herbie, o fusca dos estúdios de Dísney, não falava, mas aprontava todas.

Na passagem bíblia diz que “Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para envergonhar os sábios”. De um jeito ou de outro, Deus quebra a prepotência humana. Os instrumentos que ele utiliza, são os mais inusitados possíveis. Certa feita, o Senhor da vida, pôs a jumenta de Balaão para lhe dizer umas poucas e boas. A cobiça havia cegado os olhos do profeta, a ira de Deus tomara a forma de um anjo armado. A mula via tudo, o profeta, coitado, nada. A ficha do ‘sô Bala’ custou a cair.

Sou a Serra do Cruzeiro. Isto mesmo. O patrimônio turístico, ambiental e cultural patrocinense em pessoa- digo, em minério e argila. Há milhares de anos, (Ou, milhões, se é ofensa perguntar a idade a uma mulher, é ofensa perguntar a idade a uma serra) somente vejo e ouço, vejo e ouço...agora peço um minuto de atenção. Vou utilizar o mais elevado dom humano: O dom da palavra. Depois de uma boneca de pano falar e um burro chamar a atenção de seu dono, diga-me o que há de errado de uma serra falar? Só por que sou de Patrocínio?

Do alto de minha experiência sei o que posso e passo a dizer. Nada que tenha acontecido, aqui por estas cercanias nos últimos duzentos anos, escapou de meus olhos de lince. Testemunhei ( em silêncio) episódios históricos, fatos horripilantes, assim como vibrei com as conquistas de nosso povo e me indignei com as injustiças praticadas por estas plagas.

Daria todo ouro, que dizem haver em minhas entranhas, para não ter visto alguns lances que macularam a história bem nos primórdios do município. Lembro-me, aliás como se fosse hoje, quando aquela expedição de bandeirantes, chefiada por Lourenço Castanho Taques, abateu sobre as tribos de índios Araxá e Cataguases. Fique estarrecida vendo aquele bando travestidos de agentes da civilização, dizimaram os pobres nativos, não poupando nem as mulheres, nem crianças. O chão ficou manchado de sangue inocente. Vi tudo...

Tenho na retina também, quando estes paladinos insurgiram contra os levantes de negros, igualmente indefesos. Eu aqui, me sentido uma abolicionista, fazendo o possível para escondê-los da escravidão. Adorava vê-los, se safando dos troncos, passando por mim em noite alta, respirando livres e recomeçando a vida em outro lugar. Outros, resistiram, formavam os seus quilombos, por estas sesmarias...Infelizmente, nem todos escaparam. Até hoje ouço seus gritos agonizante pedindo piedade e clemência.

Saudade? Tenho, sim e de uma mulher. Seu nome, Joaquina de Pompeu. Que mulher! Era a Rainha do Oeste Mineiro, Baronesa do gado, Sinhá Braba, Grande Dama do Sertão, "Heroína Mineira da Independência do Brasil" . Prendada esposa do fundador da cidade de Patrocínio: Capitão Inácio de Oliveira Campos, com quem se casou com apenas 12 anos e o Capitão lá com os seus 30 anos. (Imagine, isso hoje, é um crime, como deveria ser naquele tempo) Mas era um homem de bem, diga-se de passagem. A verdadeira história, contudo, precisa ser dita. Logo que por aqui se aportou, o Capitão foi acometido de uma deficiência neurológica, talvez o que vocês hoje chamariam de AVC. O fato é que ele ficou praticamente inválido para a lida. Foi quando, Dona Joaquina, apanhou com pulso firme as rédeas daquele empreendimento. Não foi fácil, pois, “lugar de mulher era na cozinha mesmo”. Ela comandava tudo, inclusive exportava gado para a Corte de Dom Pedro I.

Para mim Joaquina de Pompeu, foi a fundadora de Patrocínio e sua primeira prefeita. Leia lá na enciclopédia livre: “Quando morreu deixou em seu testamento "11 fazendas, 40 mil cabeças de gado, centenas de escravos, baixelas de prata, bandejas, barras de ouro e outros tesouros". Além de uma imensa área territorial de 48.400km2 que hoje abrange as cidades de Abaeté, Dores do Indaiá, Bom Despacho, Pitangui, Pompéu, Pequi, Papagaio, Maravilhas e Martinho Campos. Segundo Vasconcelos, as áreas somadas eram maiores do que a Bégica, Suíça, Holanda, Dinamarca e El Salvador. Sua fortuna hoje seria de aproximadamente 2 bilhões de reais”.

Então, vamos fazer justiça. Quem, realmente fundou a cidade de Patrocínio, foi uma mulher. Joaquina de Pompeu. E não o seu marido, Ignácio de Oliveira Campos. E não se tem uma praça, uma rua, sequer com o seu nome. Famosa, mesmo é a outra custosa lá de Araxá, que tem museu, ganhou filme..

Eu também, Serra do Cruzeiro, me sinto injustiçada. Aqui e ali, me citam como ponto turístico. Tem uma estrofe do Hino de Patrocínio todinha pra mim: “Da cidade uma légua distante , só se ergue o Cruzeiro da Serra. Quem o avista diz logo, num instante é a maior maravilha da terra”. Minha silhueta está lá naquele triângulo verde no topo da bandeira do município. Ora, ora, fico toda engabelada. A realidade é que poucos conhecem meu potencial e me respeitam. Por muitas vezes quase fui dizimada do mapa. Aqui cabe até uma palavra de gratidão ao pessoal da Associação de Meio Ambiente- AMAR, criada pela Lei nº 3536 de 24 de abril de 2002, no governo Betinho, a ex- vereadora Marly Ávila, Menestrel Rangeliano-Eustáquio Amaral, saudoso Pedro Cortes de Oliveira, Alan Guimarães, Poeta Flávio Almeida, Reinaldo Machado, Eliane Nunes e Odirlei Magalhães. Eles tomaram as minhas dores. E que dores!

Não bastava viver hoje com o meu dorso todo escalavrado, esse ano, infelizmente, um incêndio queimou em mim, uma área que equivale a aproximadamente 50 campos de futebol. Vi quem ateou o fogo, é gente ingrata que sempre está por aqui.

Precisamos fazer justiça, o governo Deiró, asfaltou o meu acesso, iluminou, revitalizou o Cristo, foi pouco, mas, eu me senti valorizada. Chegou a falar em construir um restaurante panorâmico, não vai sair, mas, pelo menos, fui lembrada. Outros prefeitos recebiam verbas para melhorias, mas desviavam a grana pra outros empreendimentos. Como a dizer que não sou importante. O abandono é queimadura de mil graus.

Mesmo enfrentando, todo esse perrengue, hoje, se chega um visitante na casa de um patrocinense, eles colocam a família inteira dentro do carro e traz aqui, no pé do Cristo. Ficam horas e horas apreciando a cidade lá em baixo. Um empreendimento imobiliário novo, um novo prédio sendo erguido, a cidade espalhou, o olhar do turista se encanta...

Ora, longe de mim, dar uma de humano e desandar a me gabar. Contudo, não sou um monturo qualquer. Além de ouro que pode ser encontrado em minhas entranhas, tenho um mineral por nome quartzo. Ótica, eletrônica, tele-comunicações e informática, não existiriam sem este minério. Tenho-o em abundância aqui em meu regaço.

Sem entrar no mérito da questão, eu, Serra do Cruzeiro, tenho um proprietário e não é o município de Patrocínio, como se apregoam.

Sabe como são estas coisas. Certo prefeito me retalhou com estradas e construiu um Cristo no meu topo. Outro prefeito, veio me tombou como patrimônio municipal. Não consideraram que tenho um proprietário e ele jamais foi consultado, nem ressarcido. Isto me faz sentir muito mal.

Se você me perguntar sobre o que mais me preocupa atualmente, respondo-lhe sem pestanejar. A duplicação da Rodovia 365. Não suporto mais ver tantas vidas perdidas em terríveis acidentes. BASTA! DUPLIQUEM ESTA RODOVIA DA MORTE! Quando acidentes tenho ainda que testemunhar?

Muito me preocupa, também a situação sócio-econômica do município e a crônica desunião de nossos líderes políticos. Sei do que estou falando. A cidade já assoprou 180 velinhas. Somos 46 anos mais velhos do que a cidade de Uberlândia; 23 anos mais velhos do que Araxá; 26 anos mais velhos do que Patos de Minas e 55 anos mais velhos do que a capital, Belo Horizonte. Comparem. Há déficit de qualidade de vida. Paramos no tempo. Certa vez, Menestrel Rangeliano- Eustáquio Amaral, (ele, sempre ele) escreveu ao final de uma de suas crônicas: “A cidade cada dia mais bela. Há problemas, como o desemprego e a má política. Mas há soluções. Há esperança. Há determinação. Como é bom ser patrocinense, seja nativo, seja adotivo. Patrocinense é mais do que cidadania. É um inexplicável estado de espírito”

Este orgulho de ser patrocinense, não pode arrefecer. Há muito para ser feito. Os anos, os séculos se passando, temos perdido a chance de pensar Patrocínio de forma inteligente, democrática, harmoniosa, pacífica, civilizada e inclusiva. E lá vem mais uma eleição para deputado estadual, federal, governador e presidente. Para deputados, como sempre, faltou articulações. Ninguém está pensando no futuro de Patrocínio. A cidade fica parecendo curva de rio nesta época.

Muita vaidade, questiúnculas nanicas e interesses particulares prevalecem. Cidade sem unidade, cidade sem futuro. Hecatombe a vista.

Nem imaginam como eu, Serra do Cruzeiro tenho como dádiva do criador pertencer ao município de Patrocínio.

Palavra. Não sinto um pingo de inveja da Serra do Curral, Serra do Cipó, Serra da Canastra, Serra do Espinhaço, Serra da Mantiqueira, Serra dos Cristais e sei lá das quantas. Tenho em meu sopé uma das cidades mais lindas que vi nascer e quero ver crescer e nesta geração.

Talvez tenha me empolgado e falado muito, mas faltou dizer o principal: A função sublime de uma serra é aproximar as pessoas de Deus. Fica aqui, portanto o meu apelo. Como nos velhos tempos, Jovens, crianças e idosos, subam aqui para conversar com o Criador. Peça a Ele sabedoria para as nossas autoridades e paz e prosperidade para o nosso povo. Agora me recolho ao silêncio. Pode ser que volte a falar pode ser que não.

AME PATROCÍNIO, COMO EU SEMPRE AMEI!



Uma foto pode contar muitas histórias de uma época. É o caso da fotografia do conjunto “Brazilian Hippies”, na feita, em 1969, na Praça Matriz. Nela estão José Eustáquio, Luiz Cabeleira, Rizzo, Zé Piquira, Anísio, Átila e Edson Bragança. Em 1969 eu tenho 15 anos. Na época nem sei que o Brasil vive um regime militar – que pouco tempo depois sentirei na própria pele o isso significa. Só quero o que todo jovem nessa idade quer. Curtir a nova fase da vida. Eu tinha visto o conjunto musical – que é como a gente chama as bandas, nessa época – Brazilian Hippies – umas duas vezes. Aliás, foi a primeira vez que vi uma banda tocar ao vivo e fiquei em êxtase. Olha que nem era baile. Era um ensaio que o grupo fazia na Autocar, na Presidente Vargas esquina da Teodoro Gonçalves (onde depois vai funcionar o Expresso União e nos anos dois mil vai se transformar em sede de uma igreja evangélica).

Nos dias que vou assistir o ensaio quem canta é um vizinho, o Marcone Mathias, mas a formação da banda creio que é a da foto. Essa banda antecede o Os Metralhas, H6 e Super Som 201, que tem outros membros, como o baterista Luiz Pindoba, o Onofre e o Soninho, que veio do Asteroides de Patos de Minas. Mas, basicamente os componentes são os mesmos. Grande sucessos nos bailes da própria Autocar e da Churrascaria Alvorada.

Me entroso com a turma e passo a acompanhá-lo nos bailes e ensaios. Me lembro que um dos últimos locais de ensaio é na região onde fica o supermercado Bernardão. Os caras são bons. Os gêneros principais são o rock dos anos 50 e 60, depois anos 70 e 80. São baladas românticas e Jovem Guarda. Cantam muitas músicas de Renato e Seus Blue Caps, Roberto Carlos – na sua melhor fase, anos 1970 -, Beatles, Rolling Stones, Aphrodites Child, Bee Gees, The Hollies; aparecem também os italianos: Gianni Morandi, Sérgio Endrigo, Rita Pavone, etc... Cantavam músicas de todos esses astros, até chegar ao maior sucesso do grupo, Feelings de Morris Albert, lançada em 1975, que o Átila cantava tão bem quanto o original. Os bailes em Patrocínio e região com esses rapazes são disputados, não há quantidade de mesas a reservar que deem conta. A banda tem várias formações até parar de vez.


Alvorada Show - Baile no Catiguá em 2005

Mas, a grande surpresa veio em 2005. Foi uma noite da Churrascaria Alvorada que não aconteceu nela – ela já tinha fechado, a anos. Numa iniciativa daquele grupo que sempre tocou, especialmente Wanderley Guarda e Edson Bragança e da Rádio Hoje (da Rede Hoje), numa noite memorável no Catiguá Tênis Clube, foi feito o “Baile da Alvorada”. Aqueles músicos se reuniram com o nome de Banda Alvorada Show, incluindo Sanzio – que nos anos 1970 pertencia ao conjunto Asteroides de Patos de Minas. Exatamente para lembrar o nome da Churrascaria Alvorada. Lambretas, motos e carros da época ornamentaram o Catiguá por dentro e por fora. Aquele baile reuniu centenas de pessoas de Patrocínio da época, espalhados pelo Brasil e mesmo nos tempos de Churrascaria Alvorada nunca juntou tanta gente numa noite só. Até um DVD foi gravado, produzido pela Rede Hoje.

Não era tarefa fácil reunir esta turma, até porque cada um foi para um local. Hoje, que vivem da música e estão em Patrocínio, o Luiz Cabeleira e o Pindoba. Dois morreram: Rizo e Wanderley Guarda. De vez em quando reuniam como na casa do Rizo, quando estiveram Pindoba, Bragança, Wanderlei Guarda e o próprio Rizo, para contar história e, claro, cantar. Mas, só para matar a saudade. 


Esta cronica integra o livro "O Som da Memória - O retorno" , que será lançado nos próximos dias.


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