Banners principais

Imagem de The Pixelman | Pixabay

Já que vou falar de escritores, livros, crônicas, notícias, aproveito para, antes, explicar porque escolhi este nome “Dente-de-leão” para minhas crônicas do cotidiano.

Quase todo mundo já soprou um dente-de-leão e observou suas sementes voarem ao sabor do vento. Graças ao formato semelhante ao de um paraquedas, com uma haste presa a um tufo de 100 filamentos (pappus), elas conseguem percorrer longas distâncias antes de caírem no chão. Foi assim que a espécie conseguiu se espalhar pelo mundo”. Explica uma reportagem da Revista de Pesquisa da Fapesp

A escolha se deu por uma razão simples: eu sou um espalhador de informações, opiniões e, por consequência, de ideias. Tal qual o dente-de-leão, só que ao invés de sementes, espalho palavras (que acabam sendo a mesma coisa de forma diferente), que não sei onde vão parar, nem o efeito que vão produzir. Por isso tenho muito cuidado nas coisas que escrevo.

Vamos ao tema de hoje:

Terça-feira desta semana, 25 de julho, foi celebrado o Dia Nacional do Escritor! Em Patrocínio a Sociedade Amigos da Biblioteca (SAB) está realizando uma semana dedicada aos escritores com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo e Biblioteca Pública Municipal. E nesta sexta-feira, dia 28 de julho, às 19h, na Biblioteca Pública Municipal, o 1º Sarau Cultural Livre programação haverá.

As páginas dos livros, os conhecimentos acumulados ao longo dos séculos, a imaginação que transporta os leitores a mundos desconhecidos e as histórias que os conectam a diferentes realidades e experiências humanas, devem ser preservadas. A preservação literária promovida pelo acervo da biblioteca é um investimento no desenvolvimento humano, na construção de uma sociedade mais influente, crítica e criativa. É uma celebração do poder das palavras para transformar vidas, nutrir mentes e inspirar corações”, diz o texto de divulgação da SAB, com o qual concordo sem mover uma vírgula.

No dia 25 de julho de 1960 é a realizado o Primeiro Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira dos Escritores (UBE) sob a presidência de João Peregrino Júnior e Jorge Amado — um dos grandes nomes da literatura no Brasil. Tomou-se então, esta data, como o “Dia do Escritor” no Brasil.

O objetivo é ressaltar a importância do trabalho dos escritores e escritoras que, através dos livros, jornais e revistas, formatos digitais (como e-books, sites e blogs) da escrita transmitem conhecimento, cultura, contam histórias, criam personagens e transformam as pessoas e o mundo.

No universo infantil, por ser uma fase de desenvolvimento, o contato precoce da criança com os livros desperta nela o interesse pela leitura, estimulando a fala, a criatividade, a capacidade de raciocínio e proporcionando um universo lúdico através de fábulas, cores e ilustrações. Ler e escrever são hábitos que serão levados para a vida toda e os livros são a base dessa aprendizagem.

Os escritores são homenageados em duas datas: dia 25 de julho, quando, no Brasil, é comemorado o Dia Nacional do Escritor e no dia 13 de outubro, no Dia Mundial do Escritor.


Devemos cobrar mais apoio sobre as dificuldades da classe no Brasil. E precisamos lutar para melhorar as condições dos escritores atuais e incentivar o aparecimento de novo. Não é só os recursos financeiros que promovem este incentivo, mas também a divulgação de seus trabalhos e à proteção de seus direitos de autor.

Aqui na Rede Hoje temos portas abertas para divulgar as obras de qualquer que seja o escritor: novo ou velho, iniciante ou veterano, com ou sem recurso. Assim, creio que estamos fazendo a nossa parte, pois, na condição de escritor, sei o que espera a todos do ramo quando tem uma história pra contar.

Parabéns à SAB que faz um trabalho fundamental para manutenção dos nossos escritores e aparecimento de novos. À Secretaria de Cultura que incentiva como pode as nossas artes e, principalmente, parabéns a todos os escritores do mundo e, especialmente aos patrocinenses que são muitos e diversos. Todos nós merecemos essa comemoração.


Teto de 20% das vagas nas corporações para policiais mulheres ignora o fato de que as demandantes buscam ajuda da policial fardada no momento em que estão diante de episódios agudos de violência. É na figura de outra mulher que as vítimas enxergam proteção e segurança para relatar o que lhes ocorreu

JULIANA LEMES DA CRUZ

Doutora em Política Social – UFF, cabo na PMMG e conselheira do Fórum Brasileiro de Segurança Pública


Reprodução


Livro. É muito bom conhecer algum clássico da literatura. E quando esse livro faz referência à terra natal a emoção aumenta. Independente da época. ‘‘A Vila do Patrocínio está em uma das mais lindas e aprazíveis situações. Ocupa o alto e os lançantes de uma colina de pendor suave, encostada de um lado ao topo de uma serra, e gozando pelos outros lados da mais risonha e extrema perspectiva de largos e formosos horizontes.’’ Assim, o notável e imortal da Academia Brasileira de Letras, escritor Bernardo Guimarães, descreve, inicialmente, Patrocínio em seu livro O Garimpeiro (1872). Nesse capítulo sobre a cavalhada, Bernardo, que muito bem conhecia o Município, narra a festa que ocorria no Largo da Matriz (de N. S. do Patrocínio), cuja vila mal ia até onde é hoje a Praça Honorato Borges. O centro era o eixo Largo da Matriz - largo onde é hoje a Praça Tiradentes (antiga cadeia pública). A sinopse do livro, mais citações, descrições do município antigo e razões da intimidade de Bernardo Guimarães com a terra de seu outro ídolo, o célebre Índio Afonso, fazem parte da cultura patrocinense oculta. Ou pouco sabida.

*** A VISÃO DA REGIÃO POR GUIMARÃES - A paisagem existente entre Patrocínio, Araxá e Bagagem (hoje Estrela do Sul) encantava o escritor. ‘‘Quem uma vez tenha percorrido esses férteis e pitorescos sertões nunca mais os perde da lembrança’’, escreve Guimarães em ‘‘O Garimpeiro’’. A casa do personagem Major, no romance, situava-se entre Patrocínio e Bagagem, em um maravilhoso vale. No sertão qualquer fazendeiro abastado tinha um elevado posto na Guarda Nacional. Por isso, a história de Patrocínio mostra número expressivo de coronel, capitão, major e capitão. Todos homenageados pelo Império.

*** CAVALHADA, TIPO PORTUGUESA - Nessa época, Patrocínio já era festeira. As casas da vila eram insuficientes para abrigar tanta gente, vinda das fazendas e arraialetes, distantes, no máximo, 10 léguas (60km), que ficavam despovoados nos dias de festas. A arena, onde ocorriam as cavalhadas, era no meio do largo da Matriz, o centro socioeconômico do Município. A cavalhada tornara-se a maior festa de então. Ranchos improvisados e cobertos de capim, rapazes montados em lindos poldros ou em mulas ajaezadas de prataria desfilando pelas poucas ruas da vila. Isso é o primeiro cenário para o romance.

*** RESUMO DO LIVRO - A obra de Bernardo Guimarães ‘‘O Garimpeiro’’ é dividida em dezessete capítulos. Com cenas reais e cenas criadas pelo autor, similar à outra fantástica obra ‘‘O Índio Afonso.’’ A razão maior da história/romance é o amor/paixão entre o peão Elias, humilde, de Uberaba, e a bela jovem, filha de importante fazendeiro de Patrocínio. Tendo a maravilhosa paisagem e as dificuldades da vida no garimpo, como palco da narrativa. Elias ama e deseja se casar com Lúcia. Mas para conquistar o direito de ser o marido de Lúcia, ele troca o duro trabalho de peão pela vida de riscos nos garimpos da região de Patrocínio. Esses garimpos se localizavam basicamente onde é hoje Coromandel e Estrela do Sul. Ambos os municípios pertenceram ao município de Patrocínio, naquela ocasião.

*** MAIS CONTEÚDO - O livro, romance de ficção regional, narra a vida sertaneja, com os seus hábitos e costumes bem mineiros. Por isso, é uma bem sucedida história sobre os garimpos e as festas de Patrocínio. A natureza, que os patrocinenses das recentes e atuais gerações a dilapidaram, é descrita com riqueza. Esse romance é um dos livros que deram origem ao ‘‘Regionalismo’’, na literatura brasileira.

*** ALGUMAS PALAVRAS USADAS À ÉPOCA - Janta (falada até hoje pelos mineiros) ao invés de jantar. Cavalo doutrinado no lugar de cavalo ensinado. Mequetrefe (trapaceiro, sem valor), grupiara (depósito de cascalho em local elevado), pinta (na mineração), etc.

*** PRINCIPAIS PERSONAGENS - Os patrocinenses Lúcia e o seu rico pai, Major. O jovem e pobre uberabense Elias. Leonel, um moço trapaceiro, ex-noivo de Lúcia. Simão, amigo rico de Elias, que ao morrer, deu diamantes para ele (Elias).

*** RAZÕES DE BERNARDO GOSTAR DE PATROCÍNIO - O escritor/poeta, natural de Ouro Preto (capital de Minas Gerais) foi juiz em Catalão, em duas oportunidades, entre 1852 a 1864. Para tanto, usava a famosa Picada de Goiás, uma estrada para tropeiros. Em Patrocínio, hospedava-se na Pousada da Rua das Pedras, pertencente à Antônio Alves de Oliveira, localizada na região do ribeirão Rangel, onde é hoje o começo do Bairro Morada Nova. Em 1852/1853, o seu irmão foi juiz na Vila de N. S. do Patrocínio, cujo nome era Joaquim Caetano da Silva Guimarães. Com tanta afinidade, Bernardo Guimarães, colocou Patrocínio em duas de suas grandes obras: ‘‘O Garimpeiro’’ e ‘‘Índio Afonso’’. Verdadeiros bestsellers. Dois romances onde se misturam a realidade e a idealidade.


(Foto Mais um oline)



Quando abrimos a torneira e a água jorra abundante, ninguém se lembra dele e seus "companheiros de trabalho", mas basta, um corte de abastecimento, para solucionar um problema na rede de distribuição, que a piola canta bonito no lombo dele: RONALDO — GESTOR PEÃO — CORREIA DE LIMA.

É costume recorrente, o pessoal ir primeiro nas rádios, sites, redes sociais, menos, buscar saber do problema na fonte da solução.

Dentre as reclamações e dúvidas, algumas legítimas, procedentes, necessárias, tem os xingamentos inflamados e gratuitos dirigidos de longe.

Com estes bombardeios midiático todo acabam fazendo de vilão, alguém que na verdade é HERÓI.

Sim. Um dos cidadãos mais competente, trabalhador, transparente, ético e humilde - não apenas no governo Deiró Marra- Mas nos cargos, os quais ocupou nos últimos 30 anos, ele honrou o seu trabalho, trabalhando em modo turbo.

Quando ele pensa que vai descansar, cuidar da família e de suas empresas, chega um prefeito e o chama de volta para o batente no trabalho público.

Foi o Secretário de Obras do munícipio, mais competente, pois no seu tempo, cuidava sozinho ( Claro, com seus "companheiros de trabalho") da zona rural e do perímetro urbano. Começava às cinco da manhã parava, sabia-se lá quando. Esta é a sua marca registrada: Entrega total ao trabalho.

Tem outra característica toda sua: Ele é o primeiro a chegar no local dos problemas, não para fiscalizar, intimidar, pressionar, assediar seus "companheiros de trabalho", mas, como responsável, acelerar as soluções. Sabe que "o olho do dono é que engorda o boi" Ele se mistura aos trabalhadores. Seus "companheiros de trabalho" Por isto: GESTOR PEÃO.

Há 18 anos ele foi Superintendente do DAEPA, há 04 anos, voltou ao cargo, ficou espantado ao encontrar a defasagem de melhorias que não acompanharam o desenvolvimento da cidade. O consumo de água centuplicou, com novos barros que surgiram nos últimos 54 anos, exigindo que o pessoal piasse fino para levar água de qualidade na torneira de todos os quase 100 mil habitantes. ( A Propósito, vamo chegar aos 200, mas nunca aos 100 mil?)

Haja problemas frequentes com a rede antiga, cano de ferro enferrujado arrebentando debaixo do asfalto na região central, desperdícios, turma pequena atendendo cidade e distritos, gente varrendo a calçada com água, ainda assim, Ronaldo, construiu novas adutoras, sempre atento à captação, tratamento e qualidade da água distribuída aos patrocinenses.

Por isto: GUARDIÃO DO NOSSO "OURO AZUL"

Outra coisa. É preciso pensar, (sem politicagem) o futuro de nosso abastecimento de água. Hoje 100% do nosso precioso líquido, vem do "Córrego Lindo", até quando seu manancial atenderá a nossa demanda? É preciso investir pesado em novas alternativas, plano B. Quem sabe as águas do Pirapitinga... Ronaldo é a pessoa ideal para esta empreitada.

Sem entrar no mérito do pampeiro político que se fez em torno do aumento da taxa de esgoto, com finalidade de levantar recursos para melhorias no órgão, cujo projeto foi aprovado e posteriormente desaprovado pela Câmara Municipal.

Quantos vereadores, seja da situação, seja da oposição, seja da obstrução, deixaram a internet, desceram da tribuna da Câmara e foram visitar o DAEPA. Quais edis foram ver in loco, fazer apontamentos, alistar as prioridades, elencar as demandas da autarquia? Com discursos rompânticos foram pra galera, pra troca de farpas, pro barraco. Pergunta que não cala: Tempestade em copo d'água, dá voto? ...


Pois bem, depois de toda tribuzana, sabe qual a solução encontrada por eles para investimentos no DAEPA?

O DAEPA, no fim do ano, vai receber restos da Câmara Municipal (sobras- se sobrar- do orçamento financeiro) E com esta "ideia de galinha" todos lavaram suas mãos como se tivessem ajudado. E o Ronaldo?

E o Ronaldo sempre no trabalho. IMPORTANTE: Trabalho com as portas abertas.

A cidade, do Alto da Estação ao Jardim Sul, sabe que este GESTOR PEÃO, é super acessível, simples, sem burocracia, não se esconde atrás do cargo, contato desbloqueado noite e dia, sempre à disposição de domingo a domingo.


Aliás, Ronaldo, convida sempre, para que a população, a imprensa e as autoridades, visite (mesmo sem agendamento) e conheça de perto o DAEPA.

Por isto: RONALDO — GESTOR PEÃO — CORREIA DE LIMA. GUARDIÃO DO NOSSO "OURO AZUL", Obrigado, a voce e seus "companheiros de trabalho", por cuidar tão em do nosso mais precioso líquido.


ELZA LIMA*

Eu amo Patrocínio, e posso provar!
Quem disse que não teve baile sábado passado na Churrascaria Alvorada?
Já ouviram dizer que o Colégio Alto Paranaíba não existe mais?
E a estação ferroviária, está desativada?
O tempo passou, e em nossas lembranças tudo continua lá, exatamente como era nos anos setenta.
Os trilhos, o som da buzina do trem ainda ecoa em nossos ouvidos.
Fui até a estação ferroviária de mala e cuia, fiquei lá imaginando que o trem iria chegar e me levar para passear.
Olhei pela fresta, na ilusão de ver meu pai sentado diante do telégrafo...
Oh doce lembrança, oh alegria de infância...
Passei pelas padarias só para sentir aquele cheirinho de café e do pão assado na hora.
Não me chamem de louca!!
Mas podem acreditar o cheiro do café e pão de Minas, tem outro aroma. Ah... e o sabor então...
Oh doce lembrança, oh alegria de infância...
Sentei-me no banco da praça Honorato Borges, e me senti com dezoito aninhos.
Diante do altar da igreja Santa Luzia, ainda pude ouvir a voz do Padre Pio celebrando a missa do domingo.
Tenho certeza que mesmo quem nunca saiu de Patrocínio ainda sente saudades, daquele tempo em que éramos felizes e sabíamos.
O Colégio onde fiz meus grandes e sinceros amigos, vejam lá a fachada tem outro nome, mas para mim será sempre o Colégio “Alto Paranaíba”, com seus grandes desfiles de Sete de Setembro, ainda vejo a Professora Marly e o Professor Lúcio quando passávamos diante da secretaria.
Os amigos então continuam muito queridos, com alguns cabelos grisalhos, sim, mas com os mesmos sorrisos, a mesma alegria contagiante.
Ah e quanto a Churrascaria Alvorada, Sábado em nossos corações sempre tem baile.
E com a banda “Super Som 2001”, com Soninho, Átila, Edson Bragança, Luiz Pindoba, Eustáquio e Luiz Cabeleira.
Algumas vezes com o nosso DJ Luiz Antonio Costa, mais conhecido como Luiz da rádio, nosso querido “Zantoin”.
O repertório era o melhor possível: Uma lentinha tipo ABBA para começar e logo já vinha “Santa Esmeralda” ou “Born to be alive”.
Que bom que ainda estamos por aqui, e poder lembrar desses momentos felizes que vivemos em Patrocínio e agora contar para nossos filhos e netos como foi nossa juventude, cheinha de valores, diversão saudável e muitos amigos.
Amo vocês!!







*ELZA LIMA é escritora e empresária patrocinense. Mora em São Mateus, Espírito Santo


Subcategorias