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Produtos foram desclassificados por fraude e representam risco à saúde, segundo autoridades sanitárias
Rosalerosa | Freepik

Da Redação da Rede Hoje

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta sexta-feira (6) a proibição imediata da venda, distribuição, fabricação, importação e divulgação de três marcas de azeite de oliva. Todos os lotes devem ser recolhidos do mercado por apresentarem irregularidades que incluem fraudes, falhas cadastrais e origem desconhecida.

As marcas afetadas pela medida são:

  • SERRANO – azeite de oliva com rotulagem da importadora Intralogística Distribuidora Concept Ltda. – CNPJ: 72.726.474/0002-07.

  • MÁLAGA – azeite de oliva extravirgem com rotulagem da importadora Cunha Importação e Exportação Ltda. – CNPJ: 34.365.877/0001-06.

  • CAMPO OURIQUE – azeite de oliva extravirgem com rotulagem da importadora JJ - Comercial de Alimentos Ltda. – CNPJ: 37.815.395/0001-90.

De acordo com a Anvisa, os produtos foram considerados impróprios para o consumo após análise em laboratórios credenciados, que identificaram a presença de outros óleos vegetais na composição, além da falta de rastreabilidade e documentação irregular.

Em nota oficial, a Anvisa alertou:

“Os consumidores não devem utilizar esses produtos. Como se trata de alimentos com origem desconhecida, não é possível ter nenhuma garantia da qualidade e da própria composição dos produtos.”

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)


Azeites adulterados foram identificados por laboratório oficial e recolhidos do mercado.
Foto: Ministério da Agricultura / 
Freepik.

A ação faz parte de um esforço conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que também emitiu alerta nesta sexta-feira (6) sobre o risco à saúde associado ao consumo de azeites desclassificados por fraude. Técnicos do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificaram adulterações que violam a Instrução Normativa nº 01/2012, responsável por estabelecer padrões de identidade e qualidade do azeite de oliva.

Estabelecimentos que mantiverem os produtos à venda poderão ser responsabilizados. O Mapa orienta que consumidores que tenham adquirido algum dos azeites desclassificados evitem o uso e procurem o local da compra para exigir substituição, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Denúncias sobre a venda irregular dos produtos podem ser feitas pelo canal oficial Fala.BR, com o nome e endereço do ponto de venda.